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ÍNDICE
Filhos
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe; que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a Terra” (Ef 6:1-3).
“Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3:20).
“Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe!” (Dt 27:16).
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe. Ata-os perpetuamente ao teu coração e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Pv 6:20-23).
“Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23:22).
Os filhos ocupam um lugar importante e muito abençoado na Palavra de Deus; e tanto no Velho quanto no Novo Testamento são encontrados aqueles cujos nomes são reverenciados em nosso coração, desde nossa infância, como exemplos de piedade e devoção a Deus quando ainda pequenos. José, Samuel e Timóteo – para não dizer nada agora do Menino de Nazaré, Quem supera tudo – estão conectados com nossas primeiras lembranças das instruções dos pais da Escritura. Principalmente, no entanto, são os filhos do povo de Deus que são trazidos diante de nós, e é muito evidente que eles são os objetos de Seu cuidado especial. Encontramos, por exemplo, no livro de Deuteronômio instruções muito minuciosas para instrução deles (Dt 6:6-7; veja também Dt 4:9 e Dt 11:19); e no oitavo dia após o nascimento eles deveriam ser formalmente introduzidos nos privilégios do concerto do povo (Gn 17:10-13). Da mesma forma, no Novo Testamento, e, como foi observado em um capítulo anterior, naquelas porções (Efésios e Colossenses) que lidam com a verdade mais completa da porção do crente em Cristo, bem como com a mais alta verdade da Igreja, temos não apenas determinações a esse respeito, mas também dirigidas aos filhos. O coração de Deus, fluindo para Seus santos, inclui também os filhos deles dentro do círculo de Suas afeições. E que pai há que - e, pode-se acrescentar, que filho há que recebendo ensino bíblico – não se voltou com grato regozijo para aquela cena nos evangelhos em que o Senhor Jesus, em Sua infinita graça e ternura, toma as crianças em Seus braços e as abençoa, e diz, repreendendo assim Seus discípulos: “Deixai vir os pequeninos a Mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus”? (Mc 10:14); ou para aquela outra, onde, a fim de ensinar aos doze uma lição necessária, “Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, a Mim me recebe; e qualquer que a Mim me receber, não recebe a Mim, mas ao que Me enviou”? (Mc 9:36-37 – ARA). Precioso Salvador! Bem-aventurada criança!
Mas é antes para as próprias crianças – os filhos dos crentes – que este capítulo será abordado; e certamente elas serão encorajadas a considerar as Palavras que acabaram de ser citadas, e que Deus fez com que fossem escritas para orientação delas, pelas evidências de Seu amor e cuidado. Como, de fato, quando o Senhor veio à noite, e “chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui!”, e finalmente disse, depois que Eli lhe ensinou Quem era que o chamara: “Fala, SENHOR, porque o Teu servo ouve” (1 Sm 3:3-9); assim, que toda criança que pode ler estas páginas possa desejar tomar a mesma atitude de simples sujeição à Palavra de Deus.
As instruções dadas são muito breves e muito simples; embora compreendam todo o círculo da vida dos filhos. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe; que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a Terra” (Ef 6:1-3). “Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, porque isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB).
É de suma importância observar que os filhos – os filhos de quem falamos – são, portanto, colocados em responsabilidade pessoal direta para com o Senhor. Colocados sob a autoridade dos pais, eles são ao mesmo tempo reconhecidos como estando sob responsabilidade para com Cristo e, portanto, sua obediência deve ser prestada “no Senhor”. Isso define imediatamente o caráter e o limite do dever deles; pois os mandamentos dos pais, quando corretamente dados, têm uma sanção divina, de modo que os filhos não apenas obedecem aos pais, mas também ao Senhor. Por outro lado, nenhum mandamento poderia ser obrigatório para aquele cuja obediência no Senhor não pudesse ser prestada. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo” (Ef 6:1). Não poderia ser justo para a criança fazer qualquer coisa que fosse pecado contra o Senhor. A harmonia entre os dois – o dever e o limite – é muito bela porque perfeitamente exemplificada na vida do Senhor Jesus quando Ele era Criança. Quando tinha doze anos de idade, José, seu pai “(como se cuidava)”. e sua mãe O levaram a Jerusalém para a festa. Em seu retorno, Ele ficou para trás em Jerusalém. Ao descobrir Sua ausência, José e Maria “voltaram para Jerusalém, procurando-O. E aconteceu que, passados três dias, O acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que O ouviam admiravam a Sua inteligência [entendimento – JND] e respostas. E, quando O viram, maravilharam-se, e disse-Lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que Teu pai e eu, ansiosos, Te procurávamos. E Ele lhes disse: Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E Sua mãe guardava no coração todas essas coisas” (Lc 2:42-51). Nesse belo incidente, temos as duas coisas – a responsabilidade da obediência e seu limite diante de Deus – em perfeito ajuste. O Senhor em graça, tendo Se tornado um Filho, toma o lugar de um Filho e, como tal, reconhece Sua responsabilidade de obediência a José e Maria, enquanto, ao mesmo tempo, Ele reconhece e afirma que Ele deve tratar dos negócios de Seu Pai. “Filho”, disse Maria, “por que fizeste assim para conosco?” – palavras que, independentemente de sua ternura, implicavam uma reprovação. Mas a resposta dada silenciou toda reclamação: “Não sabeis, porventura, como deveríeis saber, que Meu Pai tem o primeiro direito sobre Mim e que, portanto, ao Me ausentar de vós, Eu estava agindo em obediência a Ele?”. Assim, o Senhor Jesus também é o exemplo perfeito do Filho; e é acrescentado, a fim de enfatizar esta verdade: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito”.
Podemos agora examinar um pouco mais de perto a natureza da responsabilidade dos filhos.
1) “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais” – obedeçam aos seus pais em todas as coisas. A posição dos filhos, portanto, é de completa sujeição e brota naturalmente do relacionamento que existe entre eles e seus pais. Mas além de todos os relacionamentos naturais, o que persiste aqui é a vontade do Senhor, pois foi Ele Quem deu a cada um seus respectivos lugares e, portanto, Quem exige que os filhos sejam obedientes a seus pais; e esse fato eleva imediatamente a responsabilidade de um filho à luz de Sua presença e, ao mesmo tempo, mostra que a obediência deve ser prestada no Senhor.
Mas em que, pode-se perguntar, reside a verdadeira obediência? Ou quais são as características da obediência? O que a distingue acima de tudo é a aceitação da autoridade que tem o direito de comandar, pois quando reconheço que minha própria vontade não tem lugar, que é a vontade de outro que tem que dirigir e controlar minhas ações, aceito e mantenho a atitude ou obediência. E isso é essencial, porque então, sou libertado da tentação de julgar os mandamentos que posso receber. Costuma-se dizer que o principal requisito de um bom soldado é obediência inquestionável. Assim também com um filho. Sua obediência, dentro dos limites definidos pelas palavras “no Senhor”, deve ser inquestionável, e só pode ser assim quando a posição de sujeição aos pais é fiel e plenamente aceita.
A verdadeira obediência também será pronta. A obediência adiada é muitas vezes desobediência em uma de suas piores formas, e certamente revela tanto a insubmissão quanto a vontade própria; pois assim que o comando é dado, a obrigação é compulsória, e cada momento de atraso (a menos que permitido pelos pais) é a afirmação e o prolongamento da oposição à autoridade deles. O Senhor nos deu uma ilustração relacionada a isso, e do seu perigo, numa das Suas parábolas. “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha... e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi” (Mt 21:28, 30). Assim, neste caso, é mais do que provável que o filho quisesse obedecer, quando respondeu: “Eu vou, senhor”; mas deixando a execução da ordem que recebeu e, sendo assim desobediente, ele ainda se demorou e, no final, não obedeceu a seu pai. Como nosso Senhor nos mostra aqui, o filho que disse a princípio: “Eu não vou”, mas depois se arrependeu e foi, era mais obediente do que o mentiroso que disse “eu vou”, mas não foi. Esse perigo é muito sutil. Assim, uma criança muitas vezes raciocinará: “tanto faz fazer isso agora ou daqui uma hora”; e no que diz respeito a determinado assunto, pode ser que seja assim. Mas deve ser lembrado, não apenas como já foi dito, que a obrigação de obedecer é imediata, mas também que o hábito de deixar de obedecer pode logo se formar; e então o próximo passo pode ser a falta de vontade de obedecer. Portanto, nunca é demais enfatizar a importância de uma resposta imediata a cada comando recebido.
A obediência deve ser com disposição e imediata, ou como a Escritura ensina no caso dos servos, deve ser “fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef 6:6). Todos, de fato, perceberão que uma mera obediência exterior – uma obediência que é prestada com relutância, que não seria prestada a menos que fosse compelida – não é obediência alguma. A verdadeira obediência só pode brotar do amor; como duas linhas de um hino dizem:
“O amor faz nossos pés dispostos
Em pronta obediência se moverem;”
Ou ainda, como nosso Senhor ensina a Seus discípulos: “Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15). Paulo cita o mesmo quando diz: “Porque o amor de Cristo nos constrange” (2 Co 5:14). Da mesma forma, a obediência aos pais só pode brotar do amor; pois o amor tanto gosta de agradar quanto teme ofender; sim, ainda mais, o amor considerará uma honra ser usado para fazer algo. É assim com os anjos no céu. A felicidade deles consiste em fazer a vontade de Deus; e a felicidade temporal dos filhos que amam seus pais consistirá em grande parte na obediência à vontade deles.
Para que não haja engano, podemos perguntar de forma definida: Existe algum limite para a obediência que um pai pode exigir de seus filhos? Já citamos isso; mas o assunto é tão importante que parece aconselhável abordá-lo mais detalhadamente. As palavras, então, “no Senhor” e “agradar no Senhor” (TB) definem, como pensamos, tanto a natureza quanto o limite da obediência dos filhos a seus pais; isto é, em primeiro lugar, a obediência nunca adquire seu caráter adequado – a menos que o próprio Senhor seja o objeto diante da mente. Ela deve ser prestada como se fosse para Ele – para Aquele que dá aos pais e aos filhos suas respectivas posições. Em segundo lugar, a menos que a ação requerida possa ser feita no Senhor, ela não é obrigatória. Se um mandamento for dado por um pai a um filho que não pode ser obedecido com uma boa consciência diante do Senhor, então isso não tem força em Sua presença. Este princípio é constantemente afirmado na Escritura. Assim, somos instruídos a estar “sujeitos às autoridades superiores”; mas quando Nabucodonosor ordenou a Sadraque, Mesaque e Abednego que se prostrassem e adorassem a imagem de ouro que ele havia estabelecido no campo de Dura, eles responderam: “Não serviremos aos teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3:14-18). Pedro e João também, quando proibidos de falar ou ensinar em nome de Jesus, responderam: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4:18-19). Portanto, embora Deus confira autoridade aos homens nos diferentes relacionamentos da vida, Ele nunca abdica dos Seus, ou sofre qualquer reivindicação humana para limitar Sua própria supremacia. O Senhor Jesus disse assim: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim” (Mt 10:37; veja também Lc 14:26).
Os filhos, então, devem estar em completa sujeição aos pais, exceto no único caso de suas ordens entrarem em conflito com a autoridade e as reivindicações do Senhor. Fazendo essa exceção – e até enfatizando-a – os filhos devem ter muito cuidado para não reclamar em casos duvidosos: eles devem ter certeza de que há oposição às reivindicações do Senhor no comando dos pais antes de se aventurarem a recusar a obediência, ou seja, eles devem ter certeza de que a razão para um passo tão grave e solene não vem de fantasias próprias, mas da convicção do que é devido ao Senhor, pois é Ele Quem deu a seus pais o lugar de autoridade suprema na família e, portanto, é somente quando for para Sua própria glória que essa autoridade pode ser desconsiderada. “Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, pois isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB). Não se supõe nesta determinação, na medida em que a epístola é dirigida aos crentes, que qualquer ordem dada pelos pais possa entrar em conflito com a autoridade do Senhor; e a adição das palavras: “pois isto é agradável no Senhor”, define o círculo da extensão e supremacia da autoridade dos pais, como acabamos de explicar. Assim, vemos que os pais são absolutos em seu próprio círculo – o círculo descrito por Deus; mas este círculo está incluído dentro do maior, sobre o qual o próprio Senhor é Supremo.
A obediência é obrigatória por dois motivos. Primeiro, “Porque isto é justo” (Ef 6:1). Ou seja, Deus declara que a obediência é a coisa justa a ser prestada pelos filhos a seus pais; que é adequada para o lugar do pai para comandar, e para o lugar do filho para obedecer. Em segundo lugar, diz: “Porque isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB). Aqui, os filhos são lembrados de sua responsabilidade e incentivados pela garantia da aprovação do Senhor em seu caminho de sujeição. E o valor que Deus atribui à obediência de filhos pode ser extraído de Sua estimativa de desobediência. Assim, na lei, lemos: “Maldito aquele que desprezar a seu pai ou sua mãe” (Dt 27:16; veja também Êx 21:17; Dt 21:18-21; Pv 30:11, 17). O apóstolo também qualifica a desobediência aos pais como um dos sinais característicos dos tempos difíceis dos últimos dias (2 Tm 3:1-2 – ARA) e de grande corrupção moral (Rm 1:30). E o menor conhecimento dos fatos da vida mostrará abundantemente que o primeiro passo em uma carreira descendente muitas vezes começou com a desobediência aos pais. Escreva as histórias de todos os pobres filhos e filhas pródigos que, no momento presente, estão procurando satisfazer sua fome com as “bolotas que os porcos comiam”, e descobrirá que a raiz de toda a sua miséria temporal pode ser rastreada até a vontade própria e a insubmissão em seu lar paterno.
Portanto, por meio de encorajamentos e advertências, os filhos são lembrados do valor que Deus atribui à obediência aos pais. Que cada filho, então, evite a tentação da desobediência, como uma das armadilhas mais perigosas de Satanás, e seja encorajado a sempre manter o lugar de sujeição à vontade dos pais, sabendo que é agradável ao Senhor.
2) Temos outra palavra em Efésios – citada, é verdade, da lei, mas aqui reafirmada quanto à sua força moral – para expressar o que é devido pelos filhos a seus pais. Essa palavra é “honra”. “Honra teu pai e tua mãe”. Se a obediência descreve a responsabilidade dos filhos quanto à conduta e ação, “honra” expressa antes o que deve ser seu sentimento habitual em relação aos pais. É uma palavra particularmente solene; pois é a mesma usada por nosso bendito Senhor quando Ele diz “que todos os homens honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai, que O enviou” (Jo 5:23). Na verdade, esse é um termo que descreve da verdadeira piedade do filho; pois para honrar seus pais, os filhos devem não apenas reconhecer a posição e o direito de controle de seus pais, mas devem estimá-los e reverenciá-los, conforme estabelecido em sua posição de autoridade pelo Senhor. Portanto, o filho que honra seus pais quererá apresentar-lhes as expressões exteriores de homenagem e respeito, valorizará seus conselhos e instruções, obedecerá a eles em sua ausência como em sua presença, evitará tudo o que possa lhes causar dor ou tristeza, se alegrará em deixar seus sentimentos e desejos, e de todas as maneiras possíveis, por palavra, maneira e ação, se regozijará em lhes conceder o devido respeito e atenção filial que pertencem à posição para a qual foram divinamente designados.
Desejamos recomendar este assunto à atenção dos filhos dos crentes. Que eles reflitam com frequência sobre suas responsabilidades para com os pais – responsabilidades que o próprio Senhor ordenou a eles – porque Ele os trouxe, como filhos de Seu povo, a um relacionamento imediato com Ele na Terra. É diante d’Ele, portanto, que eles são responsáveis; e se esse pensamento apenas gerar, mesmo da maneira mais fraca, um sentimento de fraqueza e incapacidade, e um clamor a Ele por ajuda, Aquele que os colocou nessa posição de responsabilidade certamente os sustentará, e sendo criados, pelo cuidado de seus pais, “na disciplina e admoestação do Senhor” (ARA), eles serão levados adiante para um conhecimento pessoal d’Ele como seu Salvador, bem como seu Senhor; e então será seu gozo ser contados, juntamente com seus pais, entre os Seus redimidos.
Pais
“E vós, pais (varões), não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4 – ARA).
“Vós, pais (varões), não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3:21).
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás [ensinarás diligentemente – KJV] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6:6-7; veja também Dt 4:9 e Dt 11:19).
“Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos” (Sl 78:5-8).
Todo pai sabe algo sobre – e sente em certa medida – a solene responsabilidade relacionada ao governo e à instrução de seus filhos. Dificilmente se pode imaginar um campo de dever mais difícil; e, no entanto, por sua própria natureza, existem poucos aspectos da vida que, quando ocupados em uma simples e focada dependência do Senhor, produzem resultados tão abençoados. Quantos dos santos de Deus atribuíram sua conversão ao proceder de pais piedosos e fiéis! Quando, portanto, consideramos a vasta influência para o bem ou para o mal que os pais devem exercer – as questões solenes de sua responsabilidade – deve sempre ser uma questão importante: Qual é a natureza do dever dos pais para com seus filhos? Como em todos os deveres práticos do crente, a Escritura abunda em instrução sobre esse ponto. Eles ensinam tanto por exemplo quanto por preceito; ela apresenta, para nossa consideração, filhos, como Samuel, que são dedicados ao Senhor no primeiro período da vida; ela retrata as más consequências do desgoverno dos pais; e ela dá preceito sobre preceito, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, para a orientação daqueles que desejam ser instruídos na sabedoria de Deus. Talvez seja proveitoso citar no início algumas dessas passagens, a fim de coletar as instruções assim oferecidas.
Podemos, em primeiro lugar, apontar o fato de que uma bênção especial repousou sobre Abraão, por causa de sua fidelidade a Deus, no governo de sua família. “Porque”, disse o Senhor, “Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para agirem com justiça e juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado” (Gn 18:19; veja o contexto). Também podemos citar as desordens na família de Jacó e sua causa óbvia. E então, passando para o livro de Deuteronômio, temos exortações diretas: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás [ensinarás diligentemente – KJV] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6:6-7; veja também Dt 4:9 e Dt 11:19). O exemplo de advertência de Eli reforça a mesma lição “Porque já eu lhe fiz saber”, disse Deus a Samuel, a respeito do sacerdote idoso, “que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu [não os impediu – JND]”, isto é, não impôs sua autoridade paternal (1 Sm 3:13). Davi dá outro exemplo notório de desgoverno familiar. Algumas instruções diretas podem ser adicionadas: “Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos; para que pusessem em Deus a sua esperança e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os Seus mandamentos e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus” (Sl 78:5-8). Nos Provérbios de Salomão também há muitas admoestações quanto ao tratamento dos filhos: “Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma” (Pv 19:18). “Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno” (Pv 23:13-14). Mais uma: “Castiga o teu filho, e te fará descansar e dará delícias à tua alma” (Pv 29:17). Passemos agora ao Novo Testamento: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4 - ARA). “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3:21).
Citamos livremente o Velho Testamento, bem como o Novo; pois enquanto é para este último que devemos procurar o caráter completo e a medida da responsabilidade do crente nos relacionamentos terrenais, ainda não se pode deixar de observar que há uma unanimidade notável nas instruções dadas quanto aos filhos em todas as partes da Palavra de Deus. Em todos os casos, o crente é encarregado de governar e instruir seus filhos para Deus – instruí-los a partir da Escritura.
Esse fato mostra a importância de entender o relacionamento ao qual os filhos foram trazidos para com Deus por meio de seus pais crentes. Essa relação, como foi demonstrado ao tratar da “casa”, é, por assim dizer, exterior, mas ainda envolve responsabilidades tanto para os pais quanto para seus filhos. Corresponde um pouco à posição dos filhos israelitas. Embora não fossem salvos por causa da descendência deles, eles eram contados entre o povo terrenal de Deus e, como tal, precisavam ser instruídos quanto às exigências de Deus e suas responsabilidades. (Veja Dt 6:6-7.) Como Deus os havia separado do resto das nações, eles deveriam ser ensinados e instruídos como Seu povo na Terra. Da mesma forma, os pais são agora exortados a criar seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6:4).
1) É um tanto notável que a primeira exortação seja: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira”. Assim também em Colossenses: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos” (Cl 3:21). Não é exatamente a mesma palavra, embora o significado não seja muito diferente. Isso será imediatamente entendido quando se perceber que essa exortação segue o chamado para que os filhos obedeçam a seus pais. Os pais são colocados em autoridade quase absoluta; e, portanto, a primeira coisa que o Espírito de Deus faz ao Se voltar para os pais é admoestá-los quanto à maneira pela qual devem exercer sua autoridade. Sabendo o que é a carne, mesmo em um Cristão, e quão aptos estamos a ser tirânicos e despóticos na posição em que Deus nos colocou, Ele, em terna consideração por aqueles que são colocados na posição de súdito, diz: “Não provoqueis vossos filhos à ira”. Os pais têm controle quase ilimitado (limitado apenas pelas palavras adicionadas à determinação “no Senhor”) sobre seus filhos, mas são advertidos de que devem ter cuidado diante de Deus quanto ao método de seu governo. Eles devem considerar os sentimentos de seus filhos e, embora nunca devam diminuir um jota ou til do que é devido ao Senhor, devem se lembrar de sua fraqueza; não impor sobre eles mais do que podem suportar, para que não fiquem desanimados. Uma ilustração mais impressionante da ternura de Deus pelos filhos dificilmente poderia ser concebida – uma ternura que foi exemplificada repetidas vezes por nosso bendito Senhor enquanto estava aqui na Terra – do que é expresso nessa determinação especial aos pais. E todos sabemos como somos capazes de ser caprichosos ou duros em nosso governo; e, portanto, precisamos desse lembrete. Que todos os pais, portanto, se lembrem de que, se, por um lado, Deus lhe deu o governo sobre sua família, por outro, Ele definiu cuidadosamente o caráter de seu exercício; e que ele é tão responsável por este último quanto pelo primeiro.
“Para que não percam o ânimo”. Como é fácil desencorajar os filhos, especialmente dos caminhos corretos do Senhor. Com suscetibilidades aguçadas e ternas, de observação rápida e rápida detecção de inconsistências, o governo severo poderia muito rapidamente desfazer anos de ensino paciente e rapidamente desfazer os esforços mais diligentes para criá-los na doutrina e admoestação do Senhor. Os pais, portanto, não devem deixar de ser muito cuidadosos nesse ponto; e se lembrarem de que suas próprias posições vêm de determinação divina e que seus filhos devem ser governados e instruídos para Deus, isso os ajudará a que ajam com esse cuidado.
2) “mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. As palavras empregadas são as mais significativas. Mais exatamente, é disciplina e advertência. A disciplina se aplicará a todo o andamento da instrução ou educação; a advertência implica vigilância constante para alertar contra perigos, esquecimento ou afastamento do caminho em que estão sendo conduzidos. Nem o significado exato de “criai-os” deve passar despercebido. Significa edificar; e, portanto, nos remete, em relação às crianças, à primeira infância. É importante notar isso, porque muitos pais caem no erro de supor que devem esperar pela conversão de seus filhos antes de procurarem cumprir essa determinação; e, portanto, o triste espetáculo é frequentemente apresentado de pais Cristãos permitindo a seus filhos todos os tipos de maneiras mundanas, vestimentas e diversões, sob o argumento de que eles ainda não são do Senhor. Isso é perder todo o ponto do ensino dessas passagens, bem como esquecer o lugar especial em que os filhos dos crentes são trazidos. O Espírito de Deus não diz: Espere e ore pela conversão de seus filhos; mas Ele diz: Criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Você deve, portanto, acreditar em Deus e na Sua Palavra, contando com Ele para a bênção contida na promessa: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22:6).
a) Eles devem ser criados na doutrina (disciplina) do Senhor. Esta palavra aponta para a instrução e ensina como o crente deve educar seus filhos. A primeira obrigação do crente é, portanto, ensinar a seus filhos que eles estão sob o governo do Senhor, que devem ser criados e instruídos em Sua disciplina e, assim, mostrar sua responsabilidade direta e individual[1].
[1] N. do A.: Não se esqueçam que alguns afirmam que esta passagem se refere a crianças convertidas. Há, no entanto, duas razões que tornam impossível aceitar essa visão. Primeiro, o termo “criai-os” aponta claramente para o início, para a primeira infância. Em segundo lugar, se essa visão fosse admitida, não haveria no Novo Testamento direções dadas para a instrução de crianças não convertidas, e nem mesmo nenhum fundamento indicado sobre o qual a obediência de crianças não convertidas pudesse ser reivindicada pelos crentes. A passagem em Colossenses, “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor”, deve ser lida “no Senhor”; e está, portanto, inteiramente de acordo com Efésios 6:1. J. N. Darby diz: “Todos os filhos dos Cristãos são vistos como sujeitos das exortações no Senhor, que pertencem àqueles que estão dentro, que não estão mais neste mundo, do qual Satanás é o príncipe. Doce e precioso conforto para os pais, para que possam considerá-los como tendo direito a essa posição e uma parte naqueles cuidados ternos que o Espírito Santo derrama sobre todos os que estão na casa de Deus” (Sinopse).
E esse fato deve determinar o caráter de sua instrução – na doutrina do Senhor. Em uma palavra, o pai Cristão deve instruir seus filhos de acordo com o lugar para o qual, pela graça de Deus, eles foram trazidos.
Mas a ansiosa pergunta pode ser: Como isso deve ser feito? Em primeiro lugar e acima de tudo, pela assídua instrução da Escritura. Assim, na passagem já citada de Deuteronômio, é dito ao pai judeu: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás [ensinarás diligentemente – KJV] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”, e Paulo, escrevendo a Timóteo, lembra-lhe que “desde a tua meninice, sabes as Sagradas Letras” (2 Tm 3:15); e pode-se deduzir, a partir da menção da mãe e da avó de Timóteo, que foi por essas mulheres piedosas que ele foi assim instruído. Deve ser uma solene consideração para todos os pais Cristãos até que ponto eles estão fazendo a mesma coisa. Há muitas famílias onde a Bíblia tem um lugar, mas não o principal lugar, na instrução dos filhos. Mas certamente “a doutrina do Senhor” só pode ser obtida da Palavra de Deus; e, portanto, quem quer que seja fiel neste assunto, deve ser diligente em explicar a doutrina de maneira sistemática. E que vantagem para os filhos que são assim ensinados! A verdade de Deus é trazida sobre eles desde o início, e usada pelo Espírito Santo, de acordo com a promessa, para vivificar, formar e dirigir; eles são, sob Seu poder gracioso, criados na doutrina e admoestação do Senhor. Pode não haver, em tais casos, quaisquer sinais de uma clara conversão (como é frequentemente observado no caso de filhos de pais fiéis e crentes), porque o Espírito de Deus usa a Palavra logo no início da vida para sua bênção em regeneração.
Em segundo lugar, embora a Escritura seja a principal fonte de instrução, Ela também guiará quanto ao caráter da educação a ser transmitida em outras direções. Esta é muitas vezes uma questão muito desconcertante para os pais Cristãos; mas se alguma vez for lembrado que eles têm que instruir seus filhos para o Senhor, a dificuldade será em grande parte removida. Eles verão então que toda a instrução transmitida deve manter esse único objetivo em vista; e eles os protegerão cuidadosamente de serem ensinados sobre qualquer coisa que possa não ser necessária em seu caminho pelo mundo, e que seria inconsistente com o fato de serem servos do Senhor. Esse é um princípio de fácil aplicação. A coisa proposta para ser ensinada ao meu filho é para o Senhor ou para o mundo? Assim também na seleção de livros para a sua leitura. O objetivo de sua educação, conforme estabelecido na Palavra, sendo mantido em vista, é facilmente determinado se um livro contribuiria ou impediria esse objetivo. Como em muitas outras coisas, é simplesmente uma questão de um olhar simples; e para manter isso, precisamos estar constantemente na presença de Deus, julgando a nós mesmos e nossos caminhos.
b) A advertência implica, como explicado, a manutenção de uma cuidadosa supervisão, de modo a alertar sobre os perigos e a incentivar avanços no caminho correto. E isso é a admoestação, bem como a doutrina do Senhor. Os pais Cristãos devem, portanto, falar em nome do Senhor; na verdade, suas admoestações serão atendidas com mais peso se os filhos forem levados a entender que seus pais estão agindo pelo Senhor; que eles são advertidos contra um mau hábito ou uma má diversão, não por qualquer capricho dos pais, mas apenas porque, em ambos os casos, isso seria desagradável ao Senhor. A sanção divina seria assim estampada nas palavras de advertência dos pais, e os próprios filhos seriam assim trazidos à presença divina. E os pais não devem adotar uma postura inferior; e, agindo assim, eles, ao mesmo tempo, são preservados tanto da dureza de sentimentos quanto da fraqueza das afeições. Sendo a Palavra de Deus o seu guia e o alicerce do governo dos seus filhos, as suas relações mútuas serão fortalecidas, as afeições aumentadas e a sua autoridade conservada e respeitada. Portanto, é de extrema importância que a admoestação seja conjugada com a doutrina do Senhor. Eli, Samuel, Davi e muitos outros são exemplos de fracasso nessa direção; cujas tristes consequências os perseguiram até o fim dos seus dias.
3) Concluindo, alguns perigos podem ser indicados, perigos em que muitos pais Cristãos caem ao esquecerem das exortações que foram consideradas.
a) O primeiro que mencionamos é o caráter das escolas para as quais muitas vezes os filhos dos Cristãos são enviados. Por causa de algumas vantagens educacionais, ou mesmo por conveniência, os crentes às vezes colocam seus filhos sob os cuidados de incrédulos, ou sob os cuidados daqueles que, Cristãos professos, ensinam o potencial erro. Em outros casos, os filhos têm permissão para ler na escola obras clássicas cheias de impureza e imoralidade. Alega-se que a Bíblia não deve ser usada largamente, para que as consciências dos incrédulos não sejam feridas; mas os Cristãos não têm consciência quanto a Horácio e Ovídio, quanto a Homero e Sófocles, quanto a Shakespeare e Byron, quanto a muitos dos livros franceses e alemães que são os mais apreciados pelos professores dessas línguas? Já é hora de os pais Cristãos tomarem uma posição mais elevada a esse respeito, lembrando-se de sua responsabilidade de criar seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor.
b) O perigo, também muito comum, de delegar a outras pessoas a responsabilidade de instruir filhos para o Senhor. Por mais dedicadas e coerentes que sejam as pessoas que estão instruindo seus filhos, nada pode desobrigar os pais da responsabilidade individual deles. Não há como negar as dificuldades no caminho de sua execução em muitas situações da vida. Mas se as exortações, mais de uma vez citadas, em Deuteronômio, forem lembradas, será visto que há muito poucos que não puderam empreendê-las. E estas palavras (a Palavra de Deus) que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás [ensinarás diligentemente – KJV] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Toda oportunidade deve ser aproveitada, porque é a responsabilidade que Deus colocou unicamente sobre os pais Cristãos. Ninguém mais tem o mesmo lugar ou o mesmo direito sobre seus filhos que os pais; e se seus filhos são tão bem instruídos por outros, o pai falhou se ele mesmo não os criou na doutrina e admoestação do Senhor.
c) O perigo também é grande em muitos lares Cristãos com a permissão de diversões e associações mundanas. O controle do Senhor deve ser aplicado em todo o círculo da vida das crianças. Separados do mundo por sua ligação com os pais, não se deve permitir que um único elo seja restabelecido. Até mesmo suas roupas devem proclamar que estão sob o governo do Senhor por meio dos pais. E o exemplo dos pais, sua casa, tudo o que cerca seus filhos, devem confirmar, apoiar e ilustrar as instruções dadas quanto a essas coisas; e então, na plena certeza da fé, pode-se contar com Deus para Se lembrar de Sua própria Palavra: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22:6).
Essas coisas foram lembradas, e todo pai crente que busca, na dependência do Senhor, ser fiel em sua responsabilidade, que testemunho para Deus seria a família Cristã! Em uma cena de trevas, confusão e maldade, o lar do crente seria como um oásis no deserto – uma brilhante antecipação do tempo em que tudo será colocado sob o domínio e a influência do Senhor Jesus Cristo.
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